segunda-feira, 22 de setembro de 2008

2004 - Oceanário de Lisboa (23/03)

Caros bloguistas / filatelistas:
Eis mais um bloco, desta feita sobre um dos ex-libris da Expo-98. Em vez de ler sobre, vale mais a pena ir visitá-lo!!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

2008 - Ano Polar Internacional (23/06)




Caros bloguistas / filatelistas:

Eis a 3ª e última parte da oferenda de A Cris N. Impagável, não acham? Uma excelente escolha, de uma excelente amiga! Bem haja!!!

"Portugal foi um país pioneiro na exploração dos oceanos das altas latitudes, com navegadores como João Vaz Corte-Real que descobriu a Terra Nova e a Península do Labrador, ou Fernão de Magalhães que navegou nas águas austrais, descobrindo a Terra do Fogo, no sul da Argentina e do Chile.

Depois de cerca de 500 anos afastado das regiões polares, Portugal renovou o seu interesse nas altas latitudes através de uma forte participação no Ano Polar Internacional 2007-08. Foi fundado o Programa Polar Português e criado um ambicioso projecto educativo que visa aproximar a ciência polar da sociedade.

(...)

Contudo, poucos são aqueles que sabem que algumas das aves que frequentam a costa portuguesa nos chegam das regiões polares. Incansáveis viajantes, deslocam-se, sazonalmente, milhares de quilómetros, desde o Árctico e o Antárctico, de modo a beneficiarem das condições temperadas do litoral português. A presente edição de selos pretende dar a conhecer algumas destas aves, com as quais frequentemente nos cruzamos, sem que nos apercebamos de onde vieram.

A Gaivina-do-Árctico (Sterna paradisaea) cujas longas migrações ligam o Árctico à Antárctida, passando pelas águas portuguesas, é, sem dúvida, a espécie mais emblemática.

Uma ave muito comum no litoral português, o Pilrito-das-praias (Calidris alba), nidifica no Alto Árctico, em terras tão distantes como a Gronelândia, a Sibéria ou a ilha de Ellesmere.

Já o Paínho-casquilho (Oceanites oceanicus) é, por excelência, o representante da Antárctida, nidificando nas ilhas daquele continente gelado.

Finalmente, aparece a Torda-mergulheira (Alca torda), que nidifica nas arribas do Árctico e inverna nas nossas costas. Esta espécie, que mergulha para obter alimento, acaba, muitas vezes, por se enredar nas artes dos pescadores, aparecendo sem vida em quantidades apreciáveis nas praias portuguesas."

In http://www.portalpolar.com/index.php?option=com_content&task=view&id=156&Itemid=1

2008 - Priolo - Açores (28/05)


Caros bloguistas / filatelistas:
Continuando as oferendas de A Cris N., desta feita fomos presenteados com, o que considero até ao momento, dois dos melhores blocos emitidos, muito enriquecendo esta colecção.

"O Priolo é uma ave endémica de São Miguel. Em todo o mundo o Priolo apenas pode ser encontrado nesta ilha, na área mais oriental e montanhosa (concelhos de Povoação e Nordeste), encontrando-se entre as aves mais ameaçadas do Mundo, com uma população estimada inferior a 400 aves.

O Priolo é uma espécie protegida pela Directiva Europeia das Aves estando incluída em várias listas de animais ameaçados, quer ao nível nacional (Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal), quer ao nível internacional (IUCN Red List of Threatened Animals), razão pela qual foi criada a Zona de Protecção Especial (ZPE) Pico da Vara/Ribeira do Guilherme (Sítio da Rede Natura 2000), que abrange toda a área de distribuição da espécie, visando a sua protecção e conservação.

A BirdLife International considera o Priolo como uma espécie “globalmente ameaçada de extinção”. O Priolo é actualmente considerado o passeriforme mais ameaçada da Europa.Na área da ZPE ocorrem vários habitats de interesse comunitário incluídos na Directiva Habitats, salientando-se as Laurissilvas Macaronésicas, que constituem o habitat preferencial do Priolo.

Este tipo de habitats encontra-se actualmente extremamente ameaçado, estando reduzidos a bolsas de vegetação em zonas montanhosas de maior altitude no leste da ilha. Várias destas espécies vegetais são endémicas dos Açores e estão elas próprias ameaçadas (ex: Ginja-do-mato, Sanguinho, Cedro-do-mato).

O Priolo ocorre principalmente na área de vegetação nativa onde ainda encontra as plantas que lhe fornecem alimento, como o Azevinho e a Uva-da-serra. Esta vegetação representa apenas 20% da área total da ZPE (perto de 1000 ha) estando extremamente ameaçada pela progressiva invasão de diversas espécies de plantas exóticas, sendo as mais agressivas: a Cletra, a Conteira, o Incenso e o Gigante. Se não fossem tomadas medidas, a expansão destas espécies resultaria a curto prazo no desaparecimento das últimas manchas de floresta nativa e consequentemente na extinção do Priolo.

O Projecto LIFE Priolo iniciado em 2003 tem como objectivo criar as condições necessárias para evitar a extinção do Priolo. O Projecto, financiado pelo Programa LIFE da Comissão Europeia e por fundos do Governo Regional dos Açores, é coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves que tem como parceiros a Câmara Municipal do Nordeste, a Universidade dos Açores, a Direcção Regional dos Recursos Florestais, a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e a Royal Society for the Protection of Birds (Birdlife no Reino Unido).

Todos trabalham com o objectivo de recuperar o habitat do Priolo, a floresta de Laurissilva, controlando a expansão das plantas prejudicais e permitindo à floresta nativa recuperar, para desta forma aumentar os recursos alimentares para o Priolo e assim evitar o seu desaparecimento."
In http://www2.ctt.pt/fewcm/wcmservlet/ctt/grupo_ctt/imprensa/imprensa/Imprensa94.html

2008 - Série 500 Anos da Cidade do Funchal (15/04)






Caros bloguistas / filatelistas:
Na realidade, ter bons amigos que conhecem os nossos hobbies e nos enchem de oferendas tão boas na altura do nosso aniversário ... melhor do que isto é impossível! Obrigada, Ana Cris N.



"A cidade do Funchal, na Região Autónoma da Madeira contará, desde Agosto de 2008, 500 anos de instituição como cidade pela coroa Portuguesa, a primeira a ser instituída nos vastos domínios dos Descobrimentos. A sua instituição atendia ao desenvolvimento operado com a florescente cultura açucareira e tinha ainda em vista, num curto prazo, separar o vasto território descoberto pelos portugueses da Ordem de Cristo. Pretendia-se assim criar no Funchal a sede de um vasto Bispado responsável espiritualmente pelos novos territórios das margens do Atlântico e do Índico."
In http://www.funchal500anos.com/


Continua esta colecção a pautar pelo exemplar grafismo, enaltecendo a alta qualidade dos nossos selos … de tal forma que, quando nos deparamos com selos de menor qualidade (cada vez mais raros), até estranhamos …